| Andréa Beltrão |
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Sobre Andréa Beltrão: Andréa Vianna Beltrão (Rio de Janeiro RJ 1963). Atriz. Com um início de carreira marcado pelo humor e pela brejeirice do grupo Manhas e Manias, a atriz chega à maturidade com interpretações de personagens emocionais, construídas com estudo, como em Memória da Água, 2001, e A Prova, 2002.
Faz sua iniciação nO Tablado, onde atua em montagens anuais. Participa do grupo Arco da Velha durante três anos, realizando espetáculos em orfanatos e hospitais infantis. No início dos anos 80, ingressa no grupo Manhas e Manias, participando, entre outros, de Brincando com Fogo, em 1981, e Recordações do Futuro, em 1983, ambos criações coletivas do grupo, sob a direção de José Lavigne. Em seguida, atua em Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, 1984, seu primeiro espetáculo adulto profissional, sob a direção de Buza Ferraz, último espetáculo do Pessoal do Cabaré. Une-se a integrantes dos dois grupos que, sob o nome de Manhas de Cabaré, administram o Teatro Gláucio Gill por dois anos. Sob a direção de Paulo Betti, atua em Ação Entre Amigos, de Márcio Souza, 1986. Em 1988, atua em O Amigo da Onça, de Chico Caruso e, no ano seguinte, estréia em A Estrela do Lar, texto e direção de Mauro Rasi, ao lado de Marieta Severo. Em 1991, protagoniza em São Paulo, Senhorita Júlia, de August Strindberg, com direção de William Pereira. Em 1994, compõe o elenco de 5 X Comédia, coletânea de esquetes cômicos de Pedro Cardoso, Luis Fernando Verissimo, Mauro Rasi, Vicente Pereira e Hamilton Vaz Pereira, direção geral deste último. Em 1998, divide com Marieta Severo o palco e a personagem de A Dona da História, texto e direção de João Falcão, interpretando Maria Helena aos 20 anos. Em 2001, atua em Memória da Água, de Shelagh Stephenson, direção de Felipe Hirsch, recebendo do crítico Macksen Luiz o comentário: "Andréa Beltrão empresta forte interiorização a Maria, sem cair em uma chave psicológica. A atriz demonstra as hesitações da personagem com frases e gestos que se interrompem, expondo com emoção amadurecida os choques internos de uma mulher em dúvida consigo mesma. Uma interpretação impecável".1
Em 2002, sua interpretação em A Prova, de David Auburn, com direção de Aderbal Freire-Filho, merece novos elogios do crítico: "Andréa Beltrão imprime uma inteligente, sutil e provocante interpretação da jovem. A atriz envolve a personagem em tensão nervosa, projetando intensidade humana à figura instável e, simultaneamente, determinada de Catherine. A atriz encontra a vibração dessa mulher em falas entrecortadas por pausas dramaticamente hesitantes e pela limpidez com que constrói a interioridade da personagem".2
Andréa Beltrão atua com freqüência em cinema, com destaque nos filmes A Partilha, de Daniel Filho, 2001; Pequeno Dicionário Amoroso, de Sandra Werneck, 1997; e com premiações em festivais nacionais por seu desempenho em O Escorpião Escarlate, de Ivan Cardoso, 1986; e Minas Texas, de Carlos Alberto Prates, 1989. Também tem seu lugar garantido no primeiro escalão de comedi |
Sobre Andréa Beltrão: Andréa Vianna Beltrão (Rio de Janeiro RJ 1963). Atriz. Com um início de carreira marcado pelo humor e pela brejeirice do grupo Manhas e Manias, a atriz chega à maturidade com interpretações de personagens emocionais, construídas com estudo, como em Memória da Água, 2001, e A Prova, 2002.
Faz sua iniciação nO Tablado, onde atua em montagens anuais. Participa do grupo Arco da Velha durante três anos, realizando espetáculos em orfanatos e hospitais infantis. No início dos anos 80, ingressa no grupo Manhas e Manias, participando, entre outros, de Brincando com Fogo, em 1981, e Recordações do Futuro, em 1983, ambos criações coletivas do grupo, sob a direção de José Lavigne. Em seguida, atua em Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, 1984, seu primeiro espetáculo adulto profissional, sob a direção de Buza Ferraz, último espetáculo do Pessoal do Cabaré. Une-se a integrantes dos dois grupos que, sob o nome de Manhas de Cabaré, administram o Teatro Gláucio Gill por dois anos. Sob a direção de Paulo Betti, atua em Ação Entre Amigos, de Márcio Souza, 1986. Em 1988, atua em O Amigo da Onça, de Chico Caruso e, no ano seguinte, estréia em A Estrela do Lar, texto e direção de Mauro Rasi, ao lado de Marieta Severo. Em 1991, protagoniza em São Paulo, Senhorita Júlia, de August Strindberg, com direção de William Pereira. Em 1994, compõe o elenco de 5 X Comédia, coletânea de esquetes cômicos de Pedro Cardoso, Luis Fernando Verissimo, Mauro Rasi, Vicente Pereira e Hamilton Vaz Pereira, direção geral deste último. Em 1998, divide com Marieta Severo o palco e a personagem de A Dona da História, texto e direção de João Falcão, interpretando Maria Helena aos 20 anos. Em 2001, atua em Memória da Água, de Shelagh Stephenson, direção de Felipe Hirsch, recebendo do crítico Macksen Luiz o comentário: "Andréa Beltrão empresta forte interiorização a Maria, sem cair em uma chave psicológica. A atriz demonstra as hesitações da personagem com frases e gestos que se interrompem, expondo com emoção amadurecida os choques internos de uma mulher em dúvida consigo mesma. Uma interpretação impecável".1
Em 2002, sua interpretação em A Prova, de David Auburn, com direção de Aderbal Freire-Filho, merece novos elogios do crítico: "Andréa Beltrão imprime uma inteligente, sutil e provocante interpretação da jovem. A atriz envolve a personagem em tensão nervosa, projetando intensidade humana à figura instável e, simultaneamente, determinada de Catherine. A atriz encontra a vibração dessa mulher em falas entrecortadas por pausas dramaticamente hesitantes e pela limpidez com que constrói a interioridade da personagem".2
Andréa Beltrão atua com freqüência em cinema, com destaque nos filmes A Partilha, de Daniel Filho, 2001; Pequeno Dicionário Amoroso, de Sandra Werneck, 1997; e com premiações em festivais nacionais por seu desempenho em O Escorpião Escarlate, de Ivan Cardoso, 1986; e Minas Texas, de Carlos Alberto Prates, 1989. Também tem seu lugar garantido no primeiro escalão de comedi
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