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Sobre Christiane Torloni: Christiane Maria Santos Torloni (Rio de Janeiro RJ 1957). Atriz. Intérprete que associa elegância e intensidade dramática, trabalhando seguidamente com o diretor José Possi Neto em espetáculos em que busca a expressividade corporal.
Em 1984, participa, como atriz substituta, do elenco de As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Fassbinder, dirigido por Celso Nunes. Interpreta Helena na montagem de Tio Vânia, de Anton Tchekhov, do Teatro dos Quatro, direção de Sergio Britto.
Em 1994, integra o Teatro Oficina na montagem de Ham-let, de José Celso Martinez Corrêa, como a Rainha Gertrudes, substituindo a atriz Julia Lemmertz.
Ao longo de sua carreira, a atriz estabelece uma parceria com o diretor José Possi Neto em uma série de espetáculos. No ano de 1987, em O Lobo de Ray-Ban, de Renato Borghi, a atriz traça, segundo o crítico Alberto Guzik, um "perfil sensível e emocionado"1 de sua personagem, em uma atuação que o crítico Macksen Luiz avalia nos seguintes termos:
"Christiane Torloni tem um desempenho elegante (...) cheio de nuanças e carregado de inteligência. A intensidade de Christiane Torloni como atriz pode ser constatada quando, silenciosa, ouve a declaração de amor de Paulo (Raul Cortez) para o seu amante Fernando (Tadeu Aguiar). Um belo momento de atriz".2
Seguem-se 10 Elevado a Menos 43 - Êxtase, adaptação de textos filosóficos, mitológicos e científicos, encenado na cidade do Porto, em Portugal, 1993; Salomé, de Oscar Wilde, 1997; Joana Dark - A Re-Volta, de Carolyn Gage, 2000; Blue Room, de Arthur Schnitzler, 2002. O crítico do Jornal do Brasil observa, sobre a montagem do texto de Oscar Wilde, que "Christiane Torloni é uma Salomé bonita e provocante em cena, mas a atriz se mostra um tanto contida e tensa com as marcações inspiradas em movimentos de dança".3 No espetáculo seguinte, no papel de Joana Dark, a atriz, na opinião do mesmo crítico, tem mais êxito: "Christiane Torloni domina com meios bem desenvolvidos e depurados os desafios corporais propostos pela direção. A atriz transmite, a princípio com a elasticidade do corpo, e em seguida com autoridade interpretativa, a apropriação da consciência da personagem. Ainda que nas primeiras cenas, e por força de marcações pouco inspiradas, Christiane Torloni demonstre uma tensão artificial, a sua interpretação é a maior força teatral de Joana Drak - A Re-volta".4
Além de trabalhar na televisão, Christiane Torloni tem freqüente participação no cinema, onde atua, entre outros, em: Beijo no Asfalto, de Bruno Barreto, 1981; Agüenta Coração, de Reginaldo Faria, 1982; Águia na Cabeça, de Paulo Thiago, 1985; Cinema de Lágrimas, de Nelson Pereira dos Santos e Perfume de Gardênia, de Guilherme de Almeida Prado, 1995.
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Sobre Christiane Torloni: Christiane Maria Santos Torloni (Rio de Janeiro RJ 1957). Atriz. Intérprete que associa elegância e intensidade dramática, trabalhando seguidamente com o diretor José Possi Neto em espetáculos em que busca a expressividade corporal.
Em 1984, participa, como atriz substituta, do elenco de As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Fassbinder, dirigido por Celso Nunes. Interpreta Helena na montagem de Tio Vânia, de Anton Tchekhov, do Teatro dos Quatro, direção de Sergio Britto.
Em 1994, integra o Teatro Oficina na montagem de Ham-let, de José Celso Martinez Corrêa, como a Rainha Gertrudes, substituindo a atriz Julia Lemmertz.
Ao longo de sua carreira, a atriz estabelece uma parceria com o diretor José Possi Neto em uma série de espetáculos. No ano de 1987, em O Lobo de Ray-Ban, de Renato Borghi, a atriz traça, segundo o crítico Alberto Guzik, um "perfil sensível e emocionado"1 de sua personagem, em uma atuação que o crítico Macksen Luiz avalia nos seguintes termos:
"Christiane Torloni tem um desempenho elegante (...) cheio de nuanças e carregado de inteligência. A intensidade de Christiane Torloni como atriz pode ser constatada quando, silenciosa, ouve a declaração de amor de Paulo (Raul Cortez) para o seu amante Fernando (Tadeu Aguiar). Um belo momento de atriz".2
Seguem-se 10 Elevado a Menos 43 - Êxtase, adaptação de textos filosóficos, mitológicos e científicos, encenado na cidade do Porto, em Portugal, 1993; Salomé, de Oscar Wilde, 1997; Joana Dark - A Re-Volta, de Carolyn Gage, 2000; Blue Room, de Arthur Schnitzler, 2002. O crítico do Jornal do Brasil observa, sobre a montagem do texto de Oscar Wilde, que "Christiane Torloni é uma Salomé bonita e provocante em cena, mas a atriz se mostra um tanto contida e tensa com as marcações inspiradas em movimentos de dança".3 No espetáculo seguinte, no papel de Joana Dark, a atriz, na opinião do mesmo crítico, tem mais êxito: "Christiane Torloni domina com meios bem desenvolvidos e depurados os desafios corporais propostos pela direção. A atriz transmite, a princípio com a elasticidade do corpo, e em seguida com autoridade interpretativa, a apropriação da consciência da personagem. Ainda que nas primeiras cenas, e por força de marcações pouco inspiradas, Christiane Torloni demonstre uma tensão artificial, a sua interpretação é a maior força teatral de Joana Drak - A Re-volta".4
Além de trabalhar na televisão, Christiane Torloni tem freqüente participação no cinema, onde atua, entre outros, em: Beijo no Asfalto, de Bruno Barreto, 1981; Agüenta Coração, de Reginaldo Faria, 1982; Águia na Cabeça, de Paulo Thiago, 1985; Cinema de Lágrimas, de Nelson Pereira dos Santos e Perfume de Gardênia, de Guilherme de Almeida Prado, 1995.
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