| Denise Weinberg |
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Sobre Denise Weinberg: Denise Espíndola Weinberg (Rio de Janeiro RJ 1956). Atriz e diretora. Uma das fundadoras do Grupo TAPA, no qual permanece por 21 anos, trabalha em montagens de autores clássicos e contemporâneos, conduzidas por diretores afinados com a experimentação e marcadas por sua força como intérprete.
Sua formação e amadurecimento se confundem com a história do TAPA. Atua em Apenas um Conto de Fadas, texto e direção de Eduardo Tolentino de Araújo, 1979. Participa de O Anel e a Rosa, de William Makepeace Thackeray, 1980; Trágico Acidente Destronou Tereza, de José Wilker, 1981; Tempo Quente na Floresta Azul, de Orígenes Lessa (1903 - 1986), 1982, todos sob direção de Eduardo Tolentino de Araújo. Em 1983, experimenta a interpretação de um Nelson Rodrigues em Viúva, porém Honesta. No ano seguinte, pela companhia Teatro dos Quatro, encena Tio Vânia, de Anton Tchekhov, dirigida por Sergio Britto, performance que lhe vale uma indicação de melhor atriz ao Prêmio Mambembe.
De volta ao TAPA, seguem-se Caiu o Ministério, de França Júnior, direção de Celso Lemos, 1985; e O Tempo e os Conways, de J. B. Priestley, 1986. No ano seguinte, a companhia muda-se para São Paulo, e sua atuação no infantil Pinóquio, de Carlo Collodi, lhe confere dois prêmios: o Mambembe e o da Associação Paulista dos Críticos de Artes - APCA, de melhor atriz coadjuvante. Sempre sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo, destacando-se como uma das principais integrantes do TAPA, participa dos elencos de Uma Peça por Outra, de Jean Tardieu, 1987; Solness, o Construtor, de Henrik Ibsen, 1988; A Mandrágora, de Maquiavel, 1989; Senhor de Porqueiral, de Molière, 1989; As Raposas do Café, de Celso Luiz Paulini e Antônio Bivar, 1990. Ganha o Prêmio Molière de melhor atriz em 1991, por A Megera Domada, de Shakespeare. Na seqüência, atua em Querô, de Plínio Marcos, 1992; Senhora Klein, de Nicholas Wright, 1993. Nesse ano, recebe um segundo Molière por Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. Em 1997, em Do Fundo do Lago Escuro, de Domingos Oliveira, ganha o Prêmio Mambembe de melhor atriz. Outra interpretação em que se destaca no repertório do grupo é a de Navalha na Carne, de Plínio Marcos, 1999. O crítico Alberto Guzik comenta com entusiasmo seu desempenho: "Denise Weinberg, perfeita, comovente, leva para a cena uma Neusa Sueli pouco usual. Em lugar de acentuar a vulgaridade da prostituta, ela sublinha a dor. A emoção em que se baseia Neusa Sueli não está sequer expressa no rosto, mas vem da consciência, da alma".1
Em 2000, deixa de integrar o TAPA e passa a trabalhar com diferentes encenadores. O Acidente, de Bosco Brasil, é o primeiro espetáculo dessa nova fase, dirigido por Ariela Goldmann. Segundo o pesquisador Luiz Fernando Ramos, a atriz "constrói a personagem com desenvoltura e virtuosismo sem apelar à caracterização psicológica, sabendo jogar com a musicalidade e o ritmo propostos pela dramaturgia e com a partitura corporal definida pela direção".2 Em 2001, mais uma vez deixa evident |
Sobre Denise Weinberg: Denise Espíndola Weinberg (Rio de Janeiro RJ 1956). Atriz e diretora. Uma das fundadoras do Grupo TAPA, no qual permanece por 21 anos, trabalha em montagens de autores clássicos e contemporâneos, conduzidas por diretores afinados com a experimentação e marcadas por sua força como intérprete.
Sua formação e amadurecimento se confundem com a história do TAPA. Atua em Apenas um Conto de Fadas, texto e direção de Eduardo Tolentino de Araújo, 1979. Participa de O Anel e a Rosa, de William Makepeace Thackeray, 1980; Trágico Acidente Destronou Tereza, de José Wilker, 1981; Tempo Quente na Floresta Azul, de Orígenes Lessa (1903 - 1986), 1982, todos sob direção de Eduardo Tolentino de Araújo. Em 1983, experimenta a interpretação de um Nelson Rodrigues em Viúva, porém Honesta. No ano seguinte, pela companhia Teatro dos Quatro, encena Tio Vânia, de Anton Tchekhov, dirigida por Sergio Britto, performance que lhe vale uma indicação de melhor atriz ao Prêmio Mambembe.
De volta ao TAPA, seguem-se Caiu o Ministério, de França Júnior, direção de Celso Lemos, 1985; e O Tempo e os Conways, de J. B. Priestley, 1986. No ano seguinte, a companhia muda-se para São Paulo, e sua atuação no infantil Pinóquio, de Carlo Collodi, lhe confere dois prêmios: o Mambembe e o da Associação Paulista dos Críticos de Artes - APCA, de melhor atriz coadjuvante. Sempre sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo, destacando-se como uma das principais integrantes do TAPA, participa dos elencos de Uma Peça por Outra, de Jean Tardieu, 1987; Solness, o Construtor, de Henrik Ibsen, 1988; A Mandrágora, de Maquiavel, 1989; Senhor de Porqueiral, de Molière, 1989; As Raposas do Café, de Celso Luiz Paulini e Antônio Bivar, 1990. Ganha o Prêmio Molière de melhor atriz em 1991, por A Megera Domada, de Shakespeare. Na seqüência, atua em Querô, de Plínio Marcos, 1992; Senhora Klein, de Nicholas Wright, 1993. Nesse ano, recebe um segundo Molière por Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. Em 1997, em Do Fundo do Lago Escuro, de Domingos Oliveira, ganha o Prêmio Mambembe de melhor atriz. Outra interpretação em que se destaca no repertório do grupo é a de Navalha na Carne, de Plínio Marcos, 1999. O crítico Alberto Guzik comenta com entusiasmo seu desempenho: "Denise Weinberg, perfeita, comovente, leva para a cena uma Neusa Sueli pouco usual. Em lugar de acentuar a vulgaridade da prostituta, ela sublinha a dor. A emoção em que se baseia Neusa Sueli não está sequer expressa no rosto, mas vem da consciência, da alma".1
Em 2000, deixa de integrar o TAPA e passa a trabalhar com diferentes encenadores. O Acidente, de Bosco Brasil, é o primeiro espetáculo dessa nova fase, dirigido por Ariela Goldmann. Segundo o pesquisador Luiz Fernando Ramos, a atriz "constrói a personagem com desenvoltura e virtuosismo sem apelar à caracterização psicológica, sabendo jogar com a musicalidade e o ritmo propostos pela dramaturgia e com a partitura corporal definida pela direção".2 Em 2001, mais uma vez deixa evident
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