| Domingos de Oliv... |
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Sobre Domingos de Oliveira: Domingos de Oliveira nasceu no dia 28 de setembro de 1936, no Rio de Janeiro. Formado em Engenharia Elétrica, acumula as profissões de dramaturgo, cineasta, escritor e ator. Começou sua carreira de ator ainda na escola, aos 12 anos, interpretando um cardeal português na peça A ceia dos cardeais, de Júlio Dantas.
Dois anos depois de terminar a faculdade de Engenharia, fez um curso de teatro com um diretor americano recém chegado do Actors Studio. Em seguida montou, na varanda de seu apartamento, sua primeira peça de teatro, chamada Somos todos do jardim de infância. A peça foi um sucesso de crítica e lançou a atriz Leila Diniz, com quem Domingos era casado na época.
Ainda no início da década de 1960, Domingos Oliveira trabalhou como redator na revista Manchete. Em 1963, foi convidado por Abdon Torres para fazer a programação da TV Globo, que estrearia dois anos depois. Ele foi o segundo produtor contratado pela emissora; o primeiro foi Haroldo Costa. Quinze dias antes da inauguração, Abdon Torres foi substituído por Mauro Salles na direção da emissora, e grande parte da programação até então desenvolvida não entrou no ar.
Apesar da saída de Abdon Torres, Domingos Oliveira permaneceu na TV Globo trabalhando no Show da noite, apresentado por Glaúcio Gil. Ele produzia e dirigia o programa, transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, ao lado de Renato Consorte, Haroldo Costa, Oswaldo Waddington e Wilson Rocha. Show da noite saiu do ar em dezembro de 1965, quatro meses depois da morte do apresentador Gláucio Gil, ocorrida durante uma transmissão do programa.
Nessa fase inicial, Domingos Oliveira participou ainda de Romance na tarde, ao lado de Norma Blum. Ele lia textos de autores como Dostoiévski durante o programa, que era voltado para o público feminino. Também foi responsável pelos roteiros do seriado 22 2000 cidade aberta, transmitido entre abril de 1965 e agosto de 1966.
Depois de 1966, Domingos Oliveira saiu da TV Globo para dedicar-se somente ao cinema. Nessa época, dirigiu o filme Todas as mulheres do mundo (1967), que recebeu 12 prêmios no Festival de Brasília. Em seguida, dirigiu os filmes Edu, coração de ouro (1968), As duas faces da moeda (1969), É Simonal (1970) e A culpa (1971). Este último recebeu a Estatueta Dama del Paraguas por sua fotografia, no Festival de Barcelona, em 1972.
Domingos Oliveira voltou a trabalhar na TV Globo no início da década de 1970, quando fez dois documentários - No país do futebol e Aldeia global - para o programa Globo Shell especial, precursor do Globo repórter. Logo depois, foi chamado por Daniel Filho para fazer algumas adaptações para os programas Comédia especial e Caso especial. Para o primeiro, que saiu do ar logo depois de sua entrada, fez a adaptação de O usurário, com Marco Nanini e José Wilker. Entre as adaptações que fez para o Caso especial, do qual foi um dos diretores responsáveis, estão O médico e o monstro, com Sérgio Cardoso, O sétimo céu, com Débora Duarte e Cláudi |
Sobre Domingos de Oliveira: Domingos de Oliveira nasceu no dia 28 de setembro de 1936, no Rio de Janeiro. Formado em Engenharia Elétrica, acumula as profissões de dramaturgo, cineasta, escritor e ator. Começou sua carreira de ator ainda na escola, aos 12 anos, interpretando um cardeal português na peça A ceia dos cardeais, de Júlio Dantas.
Dois anos depois de terminar a faculdade de Engenharia, fez um curso de teatro com um diretor americano recém chegado do Actors Studio. Em seguida montou, na varanda de seu apartamento, sua primeira peça de teatro, chamada Somos todos do jardim de infância. A peça foi um sucesso de crítica e lançou a atriz Leila Diniz, com quem Domingos era casado na época.
Ainda no início da década de 1960, Domingos Oliveira trabalhou como redator na revista Manchete. Em 1963, foi convidado por Abdon Torres para fazer a programação da TV Globo, que estrearia dois anos depois. Ele foi o segundo produtor contratado pela emissora; o primeiro foi Haroldo Costa. Quinze dias antes da inauguração, Abdon Torres foi substituído por Mauro Salles na direção da emissora, e grande parte da programação até então desenvolvida não entrou no ar.
Apesar da saída de Abdon Torres, Domingos Oliveira permaneceu na TV Globo trabalhando no Show da noite, apresentado por Glaúcio Gil. Ele produzia e dirigia o programa, transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, ao lado de Renato Consorte, Haroldo Costa, Oswaldo Waddington e Wilson Rocha. Show da noite saiu do ar em dezembro de 1965, quatro meses depois da morte do apresentador Gláucio Gil, ocorrida durante uma transmissão do programa.
Nessa fase inicial, Domingos Oliveira participou ainda de Romance na tarde, ao lado de Norma Blum. Ele lia textos de autores como Dostoiévski durante o programa, que era voltado para o público feminino. Também foi responsável pelos roteiros do seriado 22 2000 cidade aberta, transmitido entre abril de 1965 e agosto de 1966.
Depois de 1966, Domingos Oliveira saiu da TV Globo para dedicar-se somente ao cinema. Nessa época, dirigiu o filme Todas as mulheres do mundo (1967), que recebeu 12 prêmios no Festival de Brasília. Em seguida, dirigiu os filmes Edu, coração de ouro (1968), As duas faces da moeda (1969), É Simonal (1970) e A culpa (1971). Este último recebeu a Estatueta Dama del Paraguas por sua fotografia, no Festival de Barcelona, em 1972.
Domingos Oliveira voltou a trabalhar na TV Globo no início da década de 1970, quando fez dois documentários - No país do futebol e Aldeia global - para o programa Globo Shell especial, precursor do Globo repórter. Logo depois, foi chamado por Daniel Filho para fazer algumas adaptações para os programas Comédia especial e Caso especial. Para o primeiro, que saiu do ar logo depois de sua entrada, fez a adaptação de O usurário, com Marco Nanini e José Wilker. Entre as adaptações que fez para o Caso especial, do qual foi um dos diretores responsáveis, estão O médico e o monstro, com Sérgio Cardoso, O sétimo céu, com Débora Duarte e Cláudi
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