| Janet Leigh |
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Sobre Janet Leigh: Janet Leigh, nome artístico de Jeanette Helen Morrison (Merced, 6 de Julho de 1927 - Beverly Hills, 3 de Outubro de 2004) foi uma atriz norte-americana, imortalizada pelo filme "Psicose", de 1960.
Janet era filha única e começou a mudar de casa muito cedo com os seus pais. Inteligente e afoita, salta vários anos na escola e acaba o secundário com apenas quinze anos. Um pouco solitária, passava a maior parte do seu tempo no cinema. Depois de se mudar para Stockton, na California, foi estudar música e psicologia na Universidade do Pacífico.
Os pais trabalhavam num resort de ski, quando a ex-atriz da MGM Norma Shearer viu uma fotografia de Jeanette na recepção do resort, local de trabalho do pai. Norma levou a fotografia para os estúdios. Lá, arranjaram-lhe um screen test e um primeiro papel em The Romance of Rosy Ridge (1947). Foi neste drama passado após a guerra civil americana, em que contracenou com Van Johnson, que o público teve pela primeira vez contato com a atriz.
Segundo se conta, foi Van Johnson que inventou o nome pelo qual Jeanette Morrison viria a ser conhecida artisticamente - Janet Leigh. Esta, a início, não gostou da ideia, por ser demasiado semelhante ao nome da atriz Vivien Leigh (para quem não lembra, esta foi a famosa atriz do épico clássico E o Vento Levou).
Ainda na MGM fez If Winter Comes de Victor Saville, na qual desempenhava o papel de um jovem grávida de um soldado que parte para a guerra e que é acolhida por um homem casado e infeliz. Words and Music de, 1948 seria o seu terceiro filme: uma biografia sobre os compositores Rodgers e Hart, onde contracenava com nomes como Judy Garland, Mickey Rooney e Gene Kelly.
Foi no final dos anos 40, também uma época da transformação do Studio System, que Janet Leigh foi construindo uma imagem de menina ingénua. Com 20 anos contracena com Robert Ryan e Van Heflin em Act of Violence de Fred Zinemann, um melodrama sobre um ex-soldado que após a guerra tenta vingar-se de um informanter de um dos campos de prisioneiros. Ainda no mesmo ano de 1948, protagoniza um dos filmes da popular cadela Lassie, Hills of Home.
No ano seguinte, tem o seu primeiro grande sucesso, Little Women (no Brasil, Quatro destinos), de Mervyn LeRoy, adaptação da famosa novela de Louise May Alcott. Nesta obra, Janet desenvolveu uma enorme cumplicidade com as suas "irmãs" Elizabeth Taylor, June Allyson e Margaret O’Brien. Leigh encarna o papel de Meg March, a filha mais velha, dividida entre o desejo de casar e a devoção à sua família.
Em The Red Danube, de George Sidney, Janet é uma bailarina russa que tem de voltar contra vontade, ao seu país após ter se estabelecido na Viena do pós-guerra. Em seguida faz Doctor and the Girl de Curtis Bernhardt, um drama com Glenn Ford no papel de um médico que deseja ajudar os pobres e desfavorecidos.
Baseado no romance A Man of Property de John Galsworthy, seu próximo filme foi That Forsythe Woman, um drama de época com um elenco fabuloso: Errol Flynn, Greer Garson, Walter Pidgeon e ela. Os últimos filmes de 1949 são Hollyday Affair de Don Hartman com Robert Mitchum, sobre uma jovem viúva que se apaixona por um vendedor de brinquedos e ainda How to Smuggle a Hernia Across the Boarder de Jerry Lewis.
Em 1950, a atriz conhece Tony Curtis, também ele uma estrela em ascensão. Ambos começam a namorar, e nesse período a atriz abraça sobretudo comédias e musicais aproveitando o seu ar imaculado e bem disposto. Após o casamento com Curtis no ano seguinte, a sua imagem vai ganhar cores de sedução e sensualidade.
Em 1951, retoma a sua carreira com Strictly Dishonorable, uma comédia na qual usa uma peruca preta e se apaixona por uma estrela da ópera. Angels in the Outfield, de Clarence Brown, é outra comédia na qual um treinador de baseball se apaixona por uma repórter e passa de homem do desporto a homem de família. Em Two Tickets to Broadway, é Nancy Peterson, uma moça do interior que vem tentar a sorte em Nova Iorque. It’s a Big Country é o último filme de 1951, um drama em diferentes episódios dirigido por vários realizadores.
Em 1952, Leigh faz Just This Once, de Don Weis, uma comédia na qual a atriz faz uma advogada que tem de controlar os gastos de um milionário, protagonizado por Peter Lawford. Segue-se Scaramouche, aventura de George Sidney no qual Stewart Granger e Mel Ferrer lutam pelo amor de uma mulher. Fearless Fagan, de Stanley Donan, é considerado o pior filme de Janet Leigh. Neste, um leão vai criar problemas a uma jovem cantora que deseja visitar um acampamento militar.
Em seguida vem um dos melhores papéis da carreira da atriz, The Naked Spur (1953), de Anthony Mann, um western intenso e psicológico, James Stewart é um caçador de recompensas que tenta trazer à justiça um criminoso foragido, interpretado por Robert Ryan. Leigh desempenha o papel de filha de um assaltante de bancos, que o criminoso acolhe na sua quadrilha e que faz lembrar Stewart de uma mulher que amou.
Confidentially Connie é um drama sobre u |
Sobre Janet Leigh: Janet Leigh, nome artístico de Jeanette Helen Morrison (Merced, 6 de Julho de 1927 - Beverly Hills, 3 de Outubro de 2004) foi uma atriz norte-americana, imortalizada pelo filme "Psicose", de 1960.
Janet era filha única e começou a mudar de casa muito cedo com os seus pais. Inteligente e afoita, salta vários anos na escola e acaba o secundário com apenas quinze anos. Um pouco solitária, passava a maior parte do seu tempo no cinema. Depois de se mudar para Stockton, na California, foi estudar música e psicologia na Universidade do Pacífico.
Os pais trabalhavam num resort de ski, quando a ex-atriz da MGM Norma Shearer viu uma fotografia de Jeanette na recepção do resort, local de trabalho do pai. Norma levou a fotografia para os estúdios. Lá, arranjaram-lhe um screen test e um primeiro papel em The Romance of Rosy Ridge (1947). Foi neste drama passado após a guerra civil americana, em que contracenou com Van Johnson, que o público teve pela primeira vez contato com a atriz.
Segundo se conta, foi Van Johnson que inventou o nome pelo qual Jeanette Morrison viria a ser conhecida artisticamente - Janet Leigh. Esta, a início, não gostou da ideia, por ser demasiado semelhante ao nome da atriz Vivien Leigh (para quem não lembra, esta foi a famosa atriz do épico clássico E o Vento Levou).
Ainda na MGM fez If Winter Comes de Victor Saville, na qual desempenhava o papel de um jovem grávida de um soldado que parte para a guerra e que é acolhida por um homem casado e infeliz. Words and Music de, 1948 seria o seu terceiro filme: uma biografia sobre os compositores Rodgers e Hart, onde contracenava com nomes como Judy Garland, Mickey Rooney e Gene Kelly.
Foi no final dos anos 40, também uma época da transformação do Studio System, que Janet Leigh foi construindo uma imagem de menina ingénua. Com 20 anos contracena com Robert Ryan e Van Heflin em Act of Violence de Fred Zinemann, um melodrama sobre um ex-soldado que após a guerra tenta vingar-se de um informanter de um dos campos de prisioneiros. Ainda no mesmo ano de 1948, protagoniza um dos filmes da popular cadela Lassie, Hills of Home.
No ano seguinte, tem o seu primeiro grande sucesso, Little Women (no Brasil, Quatro destinos), de Mervyn LeRoy, adaptação da famosa novela de Louise May Alcott. Nesta obra, Janet desenvolveu uma enorme cumplicidade com as suas "irmãs" Elizabeth Taylor, June Allyson e Margaret O’Brien. Leigh encarna o papel de Meg March, a filha mais velha, dividida entre o desejo de casar e a devoção à sua família.
Em The Red Danube, de George Sidney, Janet é uma bailarina russa que tem de voltar contra vontade, ao seu país após ter se estabelecido na Viena do pós-guerra. Em seguida faz Doctor and the Girl de Curtis Bernhardt, um drama com Glenn Ford no papel de um médico que deseja ajudar os pobres e desfavorecidos.
Baseado no romance A Man of Property de John Galsworthy, seu próximo filme foi That Forsythe Woman, um drama de época com um elenco fabuloso: Errol Flynn, Greer Garson, Walter Pidgeon e ela. Os últimos filmes de 1949 são Hollyday Affair de Don Hartman com Robert Mitchum, sobre uma jovem viúva que se apaixona por um vendedor de brinquedos e ainda How to Smuggle a Hernia Across the Boarder de Jerry Lewis.
Em 1950, a atriz conhece Tony Curtis, também ele uma estrela em ascensão. Ambos começam a namorar, e nesse período a atriz abraça sobretudo comédias e musicais aproveitando o seu ar imaculado e bem disposto. Após o casamento com Curtis no ano seguinte, a sua imagem vai ganhar cores de sedução e sensualidade.
Em 1951, retoma a sua carreira com Strictly Dishonorable, uma comédia na qual usa uma peruca preta e se apaixona por uma estrela da ópera. Angels in the Outfield, de Clarence Brown, é outra comédia na qual um treinador de baseball se apaixona por uma repórter e passa de homem do desporto a homem de família. Em Two Tickets to Broadway, é Nancy Peterson, uma moça do interior que vem tentar a sorte em Nova Iorque. It’s a Big Country é o último filme de 1951, um drama em diferentes episódios dirigido por vários realizadores.
Em 1952, Leigh faz Just This Once, de Don Weis, uma comédia na qual a atriz faz uma advogada que tem de controlar os gastos de um milionário, protagonizado por Peter Lawford. Segue-se Scaramouche, aventura de George Sidney no qual Stewart Granger e Mel Ferrer lutam pelo amor de uma mulher. Fearless Fagan, de Stanley Donan, é considerado o pior filme de Janet Leigh. Neste, um leão vai criar problemas a uma jovem cantora que deseja visitar um acampamento militar.
Em seguida vem um dos melhores papéis da carreira da atriz, The Naked Spur (1953), de Anthony Mann, um western intenso e psicológico, James Stewart é um caçador de recompensas que tenta trazer à justiça um criminoso foragido, interpretado por Robert Ryan. Leigh desempenha o papel de filha de um assaltante de bancos, que o criminoso acolhe na sua quadrilha e que faz lembrar Stewart de uma mulher que amou.
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