| José Wilker |
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Sobre José Wilker: José Wilker (Juazeiro do Norte CE 1945). Ator, diretor e autor. Conhecido, nos anos 1970, como ator de espetáculos de vanguarda, José Wilker atua em alguns dos principais grupos de teatro do país. Seu estilo teatralista de criação e composição físicas se mantém desde 1969, em O Arquiteto e o Imperador da Assíria, no Teatro Ipanema, até 1985, em Assim É...(Se Lhe Parece), no Teatro dos Quatro.
José Wilker começa a fazer teatro político e engajado em Recife, no início dos anos 1960, junto ao Movimento de Cultura Popular (MCP), que trabalha para a conscientização política da classe operária por meio da alfabetização e da cultura popular, na linha de Miguel Arraes. Depois do golpe militar, em 1964, pressionado pela repressão que coloca o MCP na ilegalidade, Wilker parte para o Rio de Janeiro.
Com Luiz Mendonça, diretor de teatro do MCP, Isabel Ribeiro, Camilla Amado e Carlos Vereza, funda o Grupo Chegança, no qual atua durante quatro anos em montagens como Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto e A Excelência.
Em 1965, estreia em Chão dos Penitentes, de Francisco Pereira da Silva, com produção do Teatro Jovem. Em 1967, trabalha ao lado de Marília Pêra e Dulcina de Moraes em A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht, direção de José Renato. Ingressa na Faculdade de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). No Grupo Opinião, atua em Antígone, de Sófocles, sendo dirigido por João das Neves, em 1968. No mesmo ano, ganha um prêmio do Seminário de Dramaturgia, montando, em seguida, seu primeiro texto, O Trágico Acidente que Destronou Teresa.
Participa, a partir de então, dos espetáculos mais importantes do Teatro Ipanema, centro de produções teatrais de Ivan de Albuquerque e Rubens Corrêa: em 1969, faz uma substituição em O Assalto, espetáculo que revela o autor José Vicente; no ano seguinte, atua em O Arquiteto e o Imperador da Assíria, de Fernando Arrabal, que lhe vale o Prêmio Molière de melhor ator. Está em Hoje É Dia de Rock, também de José Vicente, em 1971, espetáculo ícone da década de 1970.
Participa da montagem brasileira de A Mãe, em 1971, dirigida pelo francês Claude Régy, numa produção da Companhia de Tereza Raquel. Volta ao Ipanema como ator e autor em A China é Azul, de 1972. Atua também em Ensaio Selvagem, mais uma peça de José Vicente, 1974. Em 1976, ganha os prêmios Molière e Governador do Estado de melhor ator em Os Filhos de Kennedy, de Robert Patrick, com direção de Sergio Britto.
A partir de então, afasta-se dos palcos por nove anos. Torna-se importante ator de TV, destacando-se em novelas da Globo, tais como: Anjo Mau, Gabriela, Salvador da Pátria, Roque Santeiro. No cinema, projeta-se pelos desempenhos em Dona Flor e seus Dois Maridos, de Bruno Barreto, 1976; Bye, Bye Brasil, de Cacá Diegues, 1979, e O Homem da Capa Preta, de Sérgio Rezende, 1986.
No início dos anos 1980, assume a direção da Escola de Teatro Martins Pena, tendo como colaboradores, entre outros, |
Sobre José Wilker: José Wilker (Juazeiro do Norte CE 1945). Ator, diretor e autor. Conhecido, nos anos 1970, como ator de espetáculos de vanguarda, José Wilker atua em alguns dos principais grupos de teatro do país. Seu estilo teatralista de criação e composição físicas se mantém desde 1969, em O Arquiteto e o Imperador da Assíria, no Teatro Ipanema, até 1985, em Assim É...(Se Lhe Parece), no Teatro dos Quatro.
José Wilker começa a fazer teatro político e engajado em Recife, no início dos anos 1960, junto ao Movimento de Cultura Popular (MCP), que trabalha para a conscientização política da classe operária por meio da alfabetização e da cultura popular, na linha de Miguel Arraes. Depois do golpe militar, em 1964, pressionado pela repressão que coloca o MCP na ilegalidade, Wilker parte para o Rio de Janeiro.
Com Luiz Mendonça, diretor de teatro do MCP, Isabel Ribeiro, Camilla Amado e Carlos Vereza, funda o Grupo Chegança, no qual atua durante quatro anos em montagens como Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto e A Excelência.
Em 1965, estreia em Chão dos Penitentes, de Francisco Pereira da Silva, com produção do Teatro Jovem. Em 1967, trabalha ao lado de Marília Pêra e Dulcina de Moraes em A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht, direção de José Renato. Ingressa na Faculdade de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). No Grupo Opinião, atua em Antígone, de Sófocles, sendo dirigido por João das Neves, em 1968. No mesmo ano, ganha um prêmio do Seminário de Dramaturgia, montando, em seguida, seu primeiro texto, O Trágico Acidente que Destronou Teresa.
Participa, a partir de então, dos espetáculos mais importantes do Teatro Ipanema, centro de produções teatrais de Ivan de Albuquerque e Rubens Corrêa: em 1969, faz uma substituição em O Assalto, espetáculo que revela o autor José Vicente; no ano seguinte, atua em O Arquiteto e o Imperador da Assíria, de Fernando Arrabal, que lhe vale o Prêmio Molière de melhor ator. Está em Hoje É Dia de Rock, também de José Vicente, em 1971, espetáculo ícone da década de 1970.
Participa da montagem brasileira de A Mãe, em 1971, dirigida pelo francês Claude Régy, numa produção da Companhia de Tereza Raquel. Volta ao Ipanema como ator e autor em A China é Azul, de 1972. Atua também em Ensaio Selvagem, mais uma peça de José Vicente, 1974. Em 1976, ganha os prêmios Molière e Governador do Estado de melhor ator em Os Filhos de Kennedy, de Robert Patrick, com direção de Sergio Britto.
A partir de então, afasta-se dos palcos por nove anos. Torna-se importante ator de TV, destacando-se em novelas da Globo, tais como: Anjo Mau, Gabriela, Salvador da Pátria, Roque Santeiro. No cinema, projeta-se pelos desempenhos em Dona Flor e seus Dois Maridos, de Bruno Barreto, 1976; Bye, Bye Brasil, de Cacá Diegues, 1979, e O Homem da Capa Preta, de Sérgio Rezende, 1986.
No início dos anos 1980, assume a direção da Escola de Teatro Martins Pena, tendo como colaboradores, entre outros,
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