| Lima Duarte |
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Sobre Lima Duarte: Nossa Senhora da Purificação do Desemboque e do Sagrado Sacramento. Essa cidade de nome estranho e comprido, que fica no Triângulo Mineiro, viu nascer Lima Duarte, que como a cidade, também tem um nome diferente: Ariclenes Venâncio Martins. Era o dia 29 de março de 1930.
Descendente de dona de escravos e bugres, ajudava seu pai a cuidar da pequena invernada onde moravam, juntamente com a mãe e mais dois irmãos. Sua mãe trabalhava em circo. Fazia circo-teatro e ali começou sua paixão pela arte. Seu primeiro papel, no circo, foi numa peça chamada "A Ladra", onde sua mãe fazia o papel-título e ele, o filho. Aos 15 anos veio para São Paulo, num caminhão de manga e começou a trabalhar no Mercado da Cidade. Até que Madame Paulette, dona da casa onde morou durante 3 anos, levou-o à Rádio Tupi para um teste. Pelo seu modo caipira de falar, foi reprovado. Ganhou até um apelido: voz de sovaco. mas ficou na casa trabalhando como operador de som, depois como sonoplasta. Um dia, Oduvaldo Viana convidou-o para uma fala em uma radionovela. Deu certo. Mudou seu nome para Lima Duarte e teve início sua carreira de sucessos. Passar para a televisão foi pura conseqüência. Ele estava lá quando a TV foi inaugurada. E na Tupi permaneceu durante 27 anos. Fez "TV de Vanguarda", destacando-se entre eles: "O Julgamento de João Ninguém", "Hamlet", "Otelo", "Macbeth", entre outros. Dirigiu a novela "Beto Rockfeller", o que lhe valeu o convite para trabalhar na TV Globo, onde permanece até hoje. Suas principais novelas são: "O Bem Amado", "Roque Santeiro", "Pecado Capital". Atuou em Teatro, nas peças: "Eles Não Usam Black-Tie", "Testamento de Cangaceiro", "Tartufo", "Arena Conta Zumbi" e outras. Representou em Paris e Moscou. Também fez Cinema. Entre os 30 filmes dos quais participou, salientam-se "Sertões em Flor", "Bonequinha de Seda", "O Rei Pelé". Seu último filme foi feito em Portugal e chama-se "O Rio do Ouro". Também foi apresentador de programas. Encabeçou "Som Brasil" durante 4 anos. Dentre todos os autores, o seu preferido é Guimarães Rosa, ou "o velho mestre, meu Alcorão, meu livro de todos os dias", como ele mesmo diz. Homem de muitos amores, foi casado com Marisa Sanchez, com quem teve duas filhas: Mônica e Débora. A filha Débora e a neta Paloma também trabalham em televisão. Já é bisavô. Ganhou diversos prêmios, entre eles sete Roquette-Pinto (incluindo o Roquette de Ouro, considerado o maior prêmio de televisão). É tido como o maior ator brasileiro.
Lima Duarte. Autodidata, inteligente, sensível, charmoso, humano. Aquele que transa o delírio e é pura paixão, segundo suas próprias palavras. É assim que define sua verdade de vida. Por anos foi ele a "voz" de Assis Chateaubriand, quando este, por doença, ficou impossibilitado de falar. Lima Duarte hoje mora em Angatuba, interior de São Paulo, e de lá saí para o trabalho, e para receber as homenagens e os prêmios que incessantemente lhe dão. No mais, fica feliz, em meio aos livros, e a família, que o quer demai |
Sobre Lima Duarte: Nossa Senhora da Purificação do Desemboque e do Sagrado Sacramento. Essa cidade de nome estranho e comprido, que fica no Triângulo Mineiro, viu nascer Lima Duarte, que como a cidade, também tem um nome diferente: Ariclenes Venâncio Martins. Era o dia 29 de março de 1930.
Descendente de dona de escravos e bugres, ajudava seu pai a cuidar da pequena invernada onde moravam, juntamente com a mãe e mais dois irmãos. Sua mãe trabalhava em circo. Fazia circo-teatro e ali começou sua paixão pela arte. Seu primeiro papel, no circo, foi numa peça chamada "A Ladra", onde sua mãe fazia o papel-título e ele, o filho. Aos 15 anos veio para São Paulo, num caminhão de manga e começou a trabalhar no Mercado da Cidade. Até que Madame Paulette, dona da casa onde morou durante 3 anos, levou-o à Rádio Tupi para um teste. Pelo seu modo caipira de falar, foi reprovado. Ganhou até um apelido: voz de sovaco. mas ficou na casa trabalhando como operador de som, depois como sonoplasta. Um dia, Oduvaldo Viana convidou-o para uma fala em uma radionovela. Deu certo. Mudou seu nome para Lima Duarte e teve início sua carreira de sucessos. Passar para a televisão foi pura conseqüência. Ele estava lá quando a TV foi inaugurada. E na Tupi permaneceu durante 27 anos. Fez "TV de Vanguarda", destacando-se entre eles: "O Julgamento de João Ninguém", "Hamlet", "Otelo", "Macbeth", entre outros. Dirigiu a novela "Beto Rockfeller", o que lhe valeu o convite para trabalhar na TV Globo, onde permanece até hoje. Suas principais novelas são: "O Bem Amado", "Roque Santeiro", "Pecado Capital". Atuou em Teatro, nas peças: "Eles Não Usam Black-Tie", "Testamento de Cangaceiro", "Tartufo", "Arena Conta Zumbi" e outras. Representou em Paris e Moscou. Também fez Cinema. Entre os 30 filmes dos quais participou, salientam-se "Sertões em Flor", "Bonequinha de Seda", "O Rei Pelé". Seu último filme foi feito em Portugal e chama-se "O Rio do Ouro". Também foi apresentador de programas. Encabeçou "Som Brasil" durante 4 anos. Dentre todos os autores, o seu preferido é Guimarães Rosa, ou "o velho mestre, meu Alcorão, meu livro de todos os dias", como ele mesmo diz. Homem de muitos amores, foi casado com Marisa Sanchez, com quem teve duas filhas: Mônica e Débora. A filha Débora e a neta Paloma também trabalham em televisão. Já é bisavô. Ganhou diversos prêmios, entre eles sete Roquette-Pinto (incluindo o Roquette de Ouro, considerado o maior prêmio de televisão). É tido como o maior ator brasileiro.
Lima Duarte. Autodidata, inteligente, sensível, charmoso, humano. Aquele que transa o delírio e é pura paixão, segundo suas próprias palavras. É assim que define sua verdade de vida. Por anos foi ele a "voz" de Assis Chateaubriand, quando este, por doença, ficou impossibilitado de falar. Lima Duarte hoje mora em Angatuba, interior de São Paulo, e de lá saí para o trabalho, e para receber as homenagens e os prêmios que incessantemente lhe dão. No mais, fica feliz, em meio aos livros, e a família, que o quer demai
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