| Marieta Severo |
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Sobre Marieta Severo: Marieta Severo Da Costa (Rio de Janeiro RJ 1946). Atriz. Intérprete de prestígio, capaz de transitar entre o drama e a comédia, que alterna-se entre o teatro, cinema e televisão. Conjuga sensibilidade e inteligência na construção de personagens como a Solteirona de No Natal a Gente Vem Te Buscar, de Naum Alves de Souza, 1980, ou a mãe de A Estrela do Lar, de Mauro Rasi, 1989.
Em 1965, faz curso de interpretação nO Tablado e, nos anos seguintes, cursos livres com Nelson Xavier, Eugênio Kusnet, Fauzi Arap, Klauss Vianna e Glorinha Beuttenmüller. Ao mesmo tempo, inicia a carreira atuando em As Feiticeiras de Salém, de Arthur Miller, com direção de João Bethencourt, e O Labirinto, de Fernando Arrabal, com direção de Luiz Carlos Maciel, ambos em 1965. Em 1967, atua em Onde Canta o Sabiá, de Gastão Tojeiro, com direção de Paulo Afonso Grisolli. No ano seguinte, destaca-se em Roda Viva, de Chico Buarque, com direção de José Celso Martinez Corrêa. Seguem-se Jorginho, o Machão, de Leilah Assumpção, 1970, O Segredo do Velho Mudo, de Nelson Xavier, e Bordel da Salvação, de Brendan Behan, ambos em 1972, As Desgraças de uma Criança, de Martins Pena, 1973.
Sob a direção de Luís Antônio Martinez Corrêa, atua em O Casamento do Pequeno Burguês, de Bertolt Brecht, 1974, pelo qual recebe o Prêmio Governador do Estado como atriz coadjuvante, Titus Andronicus, de William Shakespeare, 1975, e no musical Ópera do Malandro, de Chico Buarque, em 1978. Depois de Sinal de Vida, de Lauro César Muniz, 1979, protagoniza No Natal a Gente Vem te Buscar, de Naum Alves de Souza. O papel da solteirona que espera em vão a visita da família lhe vale os prêmios Molière e Mambembe do ano de 1980. O crítico Yan Michalski analisa o trabalho da atriz dentro da encenação: "Os quatro intérpretes fornecem, através de minúsculos detalhes de gestos, expressão de rosto, atitude corporal ou tempo de reação, preciosas informações sobre seus sentimentos, suas histórias, suas relações mútuas. Exemplar sob esse aspecto é o trabalho de Marieta Severo, de uma sensibilidade à flor da pele, mas sempre sob o comando da inteligência, e de uma estranha elegância, sob a desajeitada aparência de jeca da sua personagem".1
Volta a atuar nos dois espetáculos seguintes de Naum Alves de Souza, fechando a trilogia memorialista do autor. Em A Aurora da Minha Vida, 1982, Marieta Severo, segundo o crítico Flávio Marinho, "passeia pelos arquétipos de mãe, professora de aula de leitura, aluna adiantada e freira com dons camaleônicos e, quando necessário, com a dose exata de exacerbada histeria".2 Do mesmo autor, faz também Um Beijo, um Abraço, um Aperto de Mão, 1985. Dirigida por Flávio Rangel, atua em Amadeus, de Peter Shaffer, 1982. Em 1987, atua em Ligações Perigosas, de Christopher Hampton, e Cenas de Outono, de Yukio Mishima.
Em 1989, consagra-se como a melhor atriz do ano, recebendo os prêmios Molière, Shell e Mambembe pelo desempenho em A Estrela do Lar, de Mauro Rasi.
Na década de 1990, protago |
Sobre Marieta Severo: Marieta Severo Da Costa (Rio de Janeiro RJ 1946). Atriz. Intérprete de prestígio, capaz de transitar entre o drama e a comédia, que alterna-se entre o teatro, cinema e televisão. Conjuga sensibilidade e inteligência na construção de personagens como a Solteirona de No Natal a Gente Vem Te Buscar, de Naum Alves de Souza, 1980, ou a mãe de A Estrela do Lar, de Mauro Rasi, 1989.
Em 1965, faz curso de interpretação nO Tablado e, nos anos seguintes, cursos livres com Nelson Xavier, Eugênio Kusnet, Fauzi Arap, Klauss Vianna e Glorinha Beuttenmüller. Ao mesmo tempo, inicia a carreira atuando em As Feiticeiras de Salém, de Arthur Miller, com direção de João Bethencourt, e O Labirinto, de Fernando Arrabal, com direção de Luiz Carlos Maciel, ambos em 1965. Em 1967, atua em Onde Canta o Sabiá, de Gastão Tojeiro, com direção de Paulo Afonso Grisolli. No ano seguinte, destaca-se em Roda Viva, de Chico Buarque, com direção de José Celso Martinez Corrêa. Seguem-se Jorginho, o Machão, de Leilah Assumpção, 1970, O Segredo do Velho Mudo, de Nelson Xavier, e Bordel da Salvação, de Brendan Behan, ambos em 1972, As Desgraças de uma Criança, de Martins Pena, 1973.
Sob a direção de Luís Antônio Martinez Corrêa, atua em O Casamento do Pequeno Burguês, de Bertolt Brecht, 1974, pelo qual recebe o Prêmio Governador do Estado como atriz coadjuvante, Titus Andronicus, de William Shakespeare, 1975, e no musical Ópera do Malandro, de Chico Buarque, em 1978. Depois de Sinal de Vida, de Lauro César Muniz, 1979, protagoniza No Natal a Gente Vem te Buscar, de Naum Alves de Souza. O papel da solteirona que espera em vão a visita da família lhe vale os prêmios Molière e Mambembe do ano de 1980. O crítico Yan Michalski analisa o trabalho da atriz dentro da encenação: "Os quatro intérpretes fornecem, através de minúsculos detalhes de gestos, expressão de rosto, atitude corporal ou tempo de reação, preciosas informações sobre seus sentimentos, suas histórias, suas relações mútuas. Exemplar sob esse aspecto é o trabalho de Marieta Severo, de uma sensibilidade à flor da pele, mas sempre sob o comando da inteligência, e de uma estranha elegância, sob a desajeitada aparência de jeca da sua personagem".1
Volta a atuar nos dois espetáculos seguintes de Naum Alves de Souza, fechando a trilogia memorialista do autor. Em A Aurora da Minha Vida, 1982, Marieta Severo, segundo o crítico Flávio Marinho, "passeia pelos arquétipos de mãe, professora de aula de leitura, aluna adiantada e freira com dons camaleônicos e, quando necessário, com a dose exata de exacerbada histeria".2 Do mesmo autor, faz também Um Beijo, um Abraço, um Aperto de Mão, 1985. Dirigida por Flávio Rangel, atua em Amadeus, de Peter Shaffer, 1982. Em 1987, atua em Ligações Perigosas, de Christopher Hampton, e Cenas de Outono, de Yukio Mishima.
Em 1989, consagra-se como a melhor atriz do ano, recebendo os prêmios Molière, Shell e Mambembe pelo desempenho em A Estrela do Lar, de Mauro Rasi.
Na década de 1990, protago
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