| Milton Gonçalve... |
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Sobre Milton Gonçalves: Milton Gonçalves (Monte Santo MG 1934). Ator. Integrante do Teatro de Arena de São Paulo, participa da definição das bases da companhia, tanto no que diz respeito à linha interpretativa quanto na fundação do Seminário de Dramaturgia, atuando em seus mais importantes espetáculos. Hoje mais assíduo no cinema e na televisão, é freqüentemente convidado para debates, demonstrando preocupação com questões políticas e sociais, do teatro e do país.
Depois de iniciar sua carreira no teatro amador e no teatro infantil, ingressa no elenco do Teatro de Arena, estreando em Ratos e Homens, de Steinbeck, com direção de Augusto Boal, em 1956. A vivacidade cênica e o talento revelados desde o início, a identificação com a proposta popular do grupo e seu interesse pelos métodos de preparo de ator desenvolvidos por Boal, contribuem para garantir-lhe um lugar de destaque na equipe, na qual ele exerce variadas funções. É, também, um assíduo freqüentador dos cursos e laboratórios promovidos pelo Arena, e membro fundador do seu Seminário de Dramaturgia. Entre os seus desempenhos no Arena destacam-se: Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, com direção de José Renato, 1958, na criação da personagem Bráulio; e - sob a direção de Augusto Boal - Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, 1959; Revolução na América do Sul, de Augusto Boal, 1960; Pintado de Alegre, de Flávio Migliaccio, e O Testamento do Cangaceiro, de Chico de Assis, 1961; A Mandrágora, de Maquiavel, no papel de Ligúrio, 1962; Arena Conta Zumbi, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, 1965.
No Teatro Experimental do Negro de São Paulo, faz uma rápida passagem como autor de Sucata. No Teatro Nacional de Comédia (TNC), faz As Aventuras de Ripió Lacraia, de Chico de Assis, 1963. No Teatro Jovem, participa de América Injusta, de Martin B. Duberman, com direção de Nelson Xavier, 1966. Faz parte do elenco de Barrela, de Plínio Marcos, dirigido por Luiz Carlos Maciel, cuja montagem é proibida pela censura, em 1968. No mesmo ano, participa da criação de um outro espetáculo sobre um texto do mesmo autor, Jornada de Um Imbecil Até o Entendimento, no Grupo Opinião.
Atua, na montagem ousada de Paulo Afonso Grisolli, no musical Alice no País Divino-Maravilhoso, de Sidney Miller, Paulo Afonso Grisolli, Tite de Lemos, Luiz Carlos Maciel e Marcos Flaksman,1970. Integra o elenco de A Farsa da Boa Preguiça, de Ariano Suassuna, dirigido por Luiz Mendonça, numa produção do Grupo Chegança, 1975.
Em 1980 realiza uma das suas interpretações mais comoventes, como o cantor de Os Órfãos de Jânio, de Millôr Fernandes, encenado por Sergio Britto, no Teatro dos Quatro; desempenho que contribui para que lhe seja outorgado, em 1981, o Prêmio Estácio de Sá, pelos serviços prestados ao teatro carioca.
Na década de 1980, quando sua presença no palco torna-se mais esporádica, participa do musical Vargas, de Dias Gomes, encenação de Flávio Rangel, 1983, e de Orfeu da Conceição, de Vinícius de Morais, |
Sobre Milton Gonçalves: Milton Gonçalves (Monte Santo MG 1934). Ator. Integrante do Teatro de Arena de São Paulo, participa da definição das bases da companhia, tanto no que diz respeito à linha interpretativa quanto na fundação do Seminário de Dramaturgia, atuando em seus mais importantes espetáculos. Hoje mais assíduo no cinema e na televisão, é freqüentemente convidado para debates, demonstrando preocupação com questões políticas e sociais, do teatro e do país.
Depois de iniciar sua carreira no teatro amador e no teatro infantil, ingressa no elenco do Teatro de Arena, estreando em Ratos e Homens, de Steinbeck, com direção de Augusto Boal, em 1956. A vivacidade cênica e o talento revelados desde o início, a identificação com a proposta popular do grupo e seu interesse pelos métodos de preparo de ator desenvolvidos por Boal, contribuem para garantir-lhe um lugar de destaque na equipe, na qual ele exerce variadas funções. É, também, um assíduo freqüentador dos cursos e laboratórios promovidos pelo Arena, e membro fundador do seu Seminário de Dramaturgia. Entre os seus desempenhos no Arena destacam-se: Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, com direção de José Renato, 1958, na criação da personagem Bráulio; e - sob a direção de Augusto Boal - Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, 1959; Revolução na América do Sul, de Augusto Boal, 1960; Pintado de Alegre, de Flávio Migliaccio, e O Testamento do Cangaceiro, de Chico de Assis, 1961; A Mandrágora, de Maquiavel, no papel de Ligúrio, 1962; Arena Conta Zumbi, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, 1965.
No Teatro Experimental do Negro de São Paulo, faz uma rápida passagem como autor de Sucata. No Teatro Nacional de Comédia (TNC), faz As Aventuras de Ripió Lacraia, de Chico de Assis, 1963. No Teatro Jovem, participa de América Injusta, de Martin B. Duberman, com direção de Nelson Xavier, 1966. Faz parte do elenco de Barrela, de Plínio Marcos, dirigido por Luiz Carlos Maciel, cuja montagem é proibida pela censura, em 1968. No mesmo ano, participa da criação de um outro espetáculo sobre um texto do mesmo autor, Jornada de Um Imbecil Até o Entendimento, no Grupo Opinião.
Atua, na montagem ousada de Paulo Afonso Grisolli, no musical Alice no País Divino-Maravilhoso, de Sidney Miller, Paulo Afonso Grisolli, Tite de Lemos, Luiz Carlos Maciel e Marcos Flaksman,1970. Integra o elenco de A Farsa da Boa Preguiça, de Ariano Suassuna, dirigido por Luiz Mendonça, numa produção do Grupo Chegança, 1975.
Em 1980 realiza uma das suas interpretações mais comoventes, como o cantor de Os Órfãos de Jânio, de Millôr Fernandes, encenado por Sergio Britto, no Teatro dos Quatro; desempenho que contribui para que lhe seja outorgado, em 1981, o Prêmio Estácio de Sá, pelos serviços prestados ao teatro carioca.
Na década de 1980, quando sua presença no palco torna-se mais esporádica, participa do musical Vargas, de Dias Gomes, encenação de Flávio Rangel, 1983, e de Orfeu da Conceição, de Vinícius de Morais,
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