| Tony Ramos |
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Sobre Tony Ramos: Tony Ramos chama-se Antonio de Carvalho Barbosa. Nasceu no estado do Paraná, na cidade de Arapongas, a 25 de agosto de 1948.
Filho do primeiro casamento de Maria Antonia e Paulo, Tony era um menino normal, tranqüilo, que gostava de futebol, até que veio para São Paulo, com seus familiares e foram morar na cidade de Ourinhos. Aí sua mãe começou a lecionar, e foi por isso, para poder melhorar de posição, que resolveu vir com a família para a capital paulista. E foi aqui que Tony assistiu pela primeira vez a televisão, e se encantou com ela.
Começou também a desabrochar intelectualmente, a ler Cervantes, Monteiro Lobato, etc. A televisão, porém, o atraiu demais. Havia nela, na TV Tupi, um programa que se chamava “Novos em foco”. Tony pensou: “Tem lugar para mim”. E sozinho, dirigiu-se aos estúdios da televisão, onde foi recebido por Ribeiro Filho, que era diretor de programas. Ganhou um texto, e o direito de se apresentar no “Novos em foco”. Estava com 15 para 16 anos. Daí a passar para o teatro, foi um pulo. Seu primeiro papel foi de um garoto, filho de Vida Alves e Juca de Oliveira, na novela: “A outra”. Ninguém imaginava, porém, que estava ali sendo dado início a uma das mais fulgurantes carreiras da televisão brasileira.
Na própria TV Tupi apareceu nas novelas: “Irmãos Corsos”, “O amor tem cara de mulher”, “Os rebeldes” , “As bruxas” , “Vitória Bonelli”, “A viagem” , “Os inocentes”. Participou também de projetos especiais, como: “Galileu Galilei” e outros. Da Tupi , Tony Ramos passou direto para a TV Globo, de onde jamais saiu. Era o ano de 1977. A primeira novela que participou na nova emissora, foi “Espelho Mágico”. Depois, “O Astro”, “Pai Herói”, “Chega Mais”, “Baila Comigo”, “Champagne”, “Livre para Voar”, “Selva de Pedra”, “Bebê à bordo”, “A próxima vítima”, “Anjo de mim”, e outras. Fez também minisséries da maior importância, como “Grandes Sertões: Veredas”, inspirado no livro de Guimarães Rosa, e com grande direção de Walter Avancini, que o considerou magistral. Aliás, todos os diretores e autores, com os quais trabalhou, teceram sobre ele, os maiores elogios. E estes foram muito importantes, como: Ivani Ribeiro, Janete Clair, Walter Negrão, Walter George Durst, e muitos outros.
Tony Ramos foi sempre elogiado, sempre cotado, sempre prestigiado. Como prestigiado foi em teatro, nas várias vezes em que atuou. Fez: “Quando as máquinas param”, “Pequenos assassinatos”, “Grito de liberdade”. Fez ainda, com muito sucesso, um musical, em que cantava e dançava, sobre a direção de Abelardo Figueiredo, que adorou Tony Ramos. Trabalhou também em cinema, nos filmes: “O pequeno mundo de Marcos”, “Os diabólicos herdeiros”, “Pequeno dicionário amoroso”, “Noites de verão”, e outros. Vale ainda lembrar sua faceta de apresentador, dentro de TV Globo.
O que, porém, é digno de registro na carreira de Tony, é o conceito que adquiriu, quer junto ao público, como e principalmente junto aos colegas. Todos o elogiam, todos o querem junto. Para el |
Sobre Tony Ramos: Tony Ramos chama-se Antonio de Carvalho Barbosa. Nasceu no estado do Paraná, na cidade de Arapongas, a 25 de agosto de 1948.
Filho do primeiro casamento de Maria Antonia e Paulo, Tony era um menino normal, tranqüilo, que gostava de futebol, até que veio para São Paulo, com seus familiares e foram morar na cidade de Ourinhos. Aí sua mãe começou a lecionar, e foi por isso, para poder melhorar de posição, que resolveu vir com a família para a capital paulista. E foi aqui que Tony assistiu pela primeira vez a televisão, e se encantou com ela.
Começou também a desabrochar intelectualmente, a ler Cervantes, Monteiro Lobato, etc. A televisão, porém, o atraiu demais. Havia nela, na TV Tupi, um programa que se chamava “Novos em foco”. Tony pensou: “Tem lugar para mim”. E sozinho, dirigiu-se aos estúdios da televisão, onde foi recebido por Ribeiro Filho, que era diretor de programas. Ganhou um texto, e o direito de se apresentar no “Novos em foco”. Estava com 15 para 16 anos. Daí a passar para o teatro, foi um pulo. Seu primeiro papel foi de um garoto, filho de Vida Alves e Juca de Oliveira, na novela: “A outra”. Ninguém imaginava, porém, que estava ali sendo dado início a uma das mais fulgurantes carreiras da televisão brasileira.
Na própria TV Tupi apareceu nas novelas: “Irmãos Corsos”, “O amor tem cara de mulher”, “Os rebeldes” , “As bruxas” , “Vitória Bonelli”, “A viagem” , “Os inocentes”. Participou também de projetos especiais, como: “Galileu Galilei” e outros. Da Tupi , Tony Ramos passou direto para a TV Globo, de onde jamais saiu. Era o ano de 1977. A primeira novela que participou na nova emissora, foi “Espelho Mágico”. Depois, “O Astro”, “Pai Herói”, “Chega Mais”, “Baila Comigo”, “Champagne”, “Livre para Voar”, “Selva de Pedra”, “Bebê à bordo”, “A próxima vítima”, “Anjo de mim”, e outras. Fez também minisséries da maior importância, como “Grandes Sertões: Veredas”, inspirado no livro de Guimarães Rosa, e com grande direção de Walter Avancini, que o considerou magistral. Aliás, todos os diretores e autores, com os quais trabalhou, teceram sobre ele, os maiores elogios. E estes foram muito importantes, como: Ivani Ribeiro, Janete Clair, Walter Negrão, Walter George Durst, e muitos outros.
Tony Ramos foi sempre elogiado, sempre cotado, sempre prestigiado. Como prestigiado foi em teatro, nas várias vezes em que atuou. Fez: “Quando as máquinas param”, “Pequenos assassinatos”, “Grito de liberdade”. Fez ainda, com muito sucesso, um musical, em que cantava e dançava, sobre a direção de Abelardo Figueiredo, que adorou Tony Ramos. Trabalhou também em cinema, nos filmes: “O pequeno mundo de Marcos”, “Os diabólicos herdeiros”, “Pequeno dicionário amoroso”, “Noites de verão”, e outros. Vale ainda lembrar sua faceta de apresentador, dentro de TV Globo.
O que, porém, é digno de registro na carreira de Tony, é o conceito que adquiriu, quer junto ao público, como e principalmente junto aos colegas. Todos o elogiam, todos o querem junto. Para el
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