| Zezé Macedo |
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Sobre Zezé Macedo: Zezé Macedo, ou melhor, Maria José Macedo nasceu em Capivari, atual cidade fluminense de Silva Jardim (RJ) no dia 6 de maio de 1916. Ainda muito criança já atuava, sua estréia no palco de um teatro foi aos 5 anos de idade, com o papel principal na peça infantil “As Pastorinhas”, mas aos 15 anos desistiu da aventura de atuar, para se casar com o mecânico Alcides Manhães, mas retomou a carreira artística quando seu filho único morreu, apenas com 1 ano de idade. Passando a trabalhar na década de 1940 na Rádio Tamoyo no Rio de Janeiro como secretária de Dias Gomes, a seguir firmou seu tipo cômico nesta mesma rádio, no programa “Lar doce Lar”. Não demorou muito e conseguiu uma chance para recitar poemas aos domingos na rádio. Ainda na sua terra natal, Rio de Janeiro, estreou como profissional no teatro de revistas da Companhia de Walter Pinto. Redigiu e leu no rádio (1944) crônicas sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Atuou também durante cinco anos na Rádio Nacional. Os papéis cômicos eram o seu forte e foi chamada pela TV Tupi para ser uma criadinha divertida na novela "Eu, a Mulher e os Filhos".
Logo não demorou a se tornar uma das principais estrelas do cinema nacional, tendo estreado com "O Petróleo é Nosso", de Watson Macedo, em 1954, onde fazia uma doméstica. Em "De Vento em Popa" (1957), seu filme favorito, ela deixou de ser a empregadinha para usar jóias caríssimas, roupas extravagantes e cantar trechos de ópera, na pele de uma socialite perseguida por Oscarito. Zezé Macedo já havia feito em sua carreira artística personagens diversos. Ela passou a ser considerada por Oscarito a melhor comediantes do Brasil e ganhou do amigo Grande Otelo o apelido de “Charles Chaplin de saias”. Sim, as chanchadas da Atlântida lhe trouxeram fama.
Foram 108 participações cinematográficas ao longo de sua carreira, uma de suas últimas aparições na telona foi em "As Sete Vampiras", de Ivan Cardoso. Apesar da maioria de seus personagens ser as mulheres feias e as criadas, ela não deixou de ser o maior mito do cinema nacional.
Seu segundo casamento foi com o cantor da Companhia Gomes Leal ,Victor Zambito. Estiveram juntos 38 anos e não tiveram filhos. Zezé dedicou-se ainda à poesia, com quatro livros publicados, um deles, "A Menina do Gato" (1997), que foi o primeiro livro editado pelo Sindicato dos Artistas.
Era desde 1965 contratada da Rede Globo onde atuou em diversos programas humorísticos, entre eles: "Os Trapalhões", "Viva o Gordo", "Chico Anysio Show" sendo um de seus papéis mais conhecidos, a "Dona Bela" da "Escolinha do Professor Raymundo", na TV Globo, no qual imortalizou o bordão "Só pensa… naquilo!". Outra personagem muito conhecida era a “Biscoito” do “Chico Anysio Show”.
Pequena, franzina, de olhos grandes e expressão debochada, no cinema consagrou-se com personagens como a empregada ignorante, a caipira falastrona e a mulher rejeitada pela carência de atributos físicos.
Faleceu no dia 8 de outubro de 1999 aos 85 anos, víti |
Sobre Zezé Macedo: Zezé Macedo, ou melhor, Maria José Macedo nasceu em Capivari, atual cidade fluminense de Silva Jardim (RJ) no dia 6 de maio de 1916. Ainda muito criança já atuava, sua estréia no palco de um teatro foi aos 5 anos de idade, com o papel principal na peça infantil “As Pastorinhas”, mas aos 15 anos desistiu da aventura de atuar, para se casar com o mecânico Alcides Manhães, mas retomou a carreira artística quando seu filho único morreu, apenas com 1 ano de idade. Passando a trabalhar na década de 1940 na Rádio Tamoyo no Rio de Janeiro como secretária de Dias Gomes, a seguir firmou seu tipo cômico nesta mesma rádio, no programa “Lar doce Lar”. Não demorou muito e conseguiu uma chance para recitar poemas aos domingos na rádio. Ainda na sua terra natal, Rio de Janeiro, estreou como profissional no teatro de revistas da Companhia de Walter Pinto. Redigiu e leu no rádio (1944) crônicas sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Atuou também durante cinco anos na Rádio Nacional. Os papéis cômicos eram o seu forte e foi chamada pela TV Tupi para ser uma criadinha divertida na novela "Eu, a Mulher e os Filhos".
Logo não demorou a se tornar uma das principais estrelas do cinema nacional, tendo estreado com "O Petróleo é Nosso", de Watson Macedo, em 1954, onde fazia uma doméstica. Em "De Vento em Popa" (1957), seu filme favorito, ela deixou de ser a empregadinha para usar jóias caríssimas, roupas extravagantes e cantar trechos de ópera, na pele de uma socialite perseguida por Oscarito. Zezé Macedo já havia feito em sua carreira artística personagens diversos. Ela passou a ser considerada por Oscarito a melhor comediantes do Brasil e ganhou do amigo Grande Otelo o apelido de “Charles Chaplin de saias”. Sim, as chanchadas da Atlântida lhe trouxeram fama.
Foram 108 participações cinematográficas ao longo de sua carreira, uma de suas últimas aparições na telona foi em "As Sete Vampiras", de Ivan Cardoso. Apesar da maioria de seus personagens ser as mulheres feias e as criadas, ela não deixou de ser o maior mito do cinema nacional.
Seu segundo casamento foi com o cantor da Companhia Gomes Leal ,Victor Zambito. Estiveram juntos 38 anos e não tiveram filhos. Zezé dedicou-se ainda à poesia, com quatro livros publicados, um deles, "A Menina do Gato" (1997), que foi o primeiro livro editado pelo Sindicato dos Artistas.
Era desde 1965 contratada da Rede Globo onde atuou em diversos programas humorísticos, entre eles: "Os Trapalhões", "Viva o Gordo", "Chico Anysio Show" sendo um de seus papéis mais conhecidos, a "Dona Bela" da "Escolinha do Professor Raymundo", na TV Globo, no qual imortalizou o bordão "Só pensa… naquilo!". Outra personagem muito conhecida era a “Biscoito” do “Chico Anysio Show”.
Pequena, franzina, de olhos grandes e expressão debochada, no cinema consagrou-se com personagens como a empregada ignorante, a caipira falastrona e a mulher rejeitada pela carência de atributos físicos.
Faleceu no dia 8 de outubro de 1999 aos 85 anos, víti
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