João Falcão
TOTAL: |
10 |
DIRETOR: |
|
ATOR: |
10 |
ATRIZ: |
|
ROTEIRISTA: |
|
COMPOSITOR: |
|
BIOGRAFIA:
João Barreto Falcão Neto (São Lourenço da Mata PE 1958). Autor e diretor. Como autor, cria diál ... continuar lendo
João Barreto Falcão Neto (São Lourenço da Mata PE 1958). Autor e diretor. Como autor, cria diálogos vivos, construindo um jogo lúdico de palavras e idéias a partir de situações simples. Como diretor, valoriza a expressão teatral do ator em marcações ágeis, sem assumir um ponto de vista sobre a história.
Depois de iniciar a carreira no Recife, onde escreve e dirige, entre outros, Xilique Peba Piriquito Xique, 1982, e Um Pequenino Grão de Areia, 1983, vai para o Rio de Janeiro na década de 90 e estréia com o musical infantil A Ver Estrelas, em que mistura uma estrutura fabular tradicional - um menino sai pelo mundo em busca de uma personagem misteriosa - a um nonsense bem-humorado.
No ano seguinte, João Falcão adapta e dirige O Burguês Fidalgo, de Molière - rebatizado para O Burguês Ridículo e protagonizado por Marco Nanini - em parceria com Guel Arraes. Com referências ao teatro popular, os diretores, mantendo a estrutura dramatúrgica original, fazem modificações no texto, incluindo cenas de outras peças do autor e de um prólogo em que Molière tenta imaginar um final para a peça que escreve. O crítico Macksen Luiz considera que a adaptação colabora para a comunicabilidade do espetáculo, dando-lhe humor e ingenuidade, embora os diretores, evitando o olhar crítico sobre os costumes e comportamentos, esvaziem o aspecto ácido do texto em prol de "um efeito nivelador no plano formal".2
Seguem-se duas montagens de textos de sua autoria que lhe valem dois prêmios consecutivos como autor: A Dona da História, com Marieta Severo e Andréa Beltrão, 1998, que recebe o Prêmio Shell, e Uma Noite na Lua, monólogo com Marco Nanini, 1999, que permanece três anos em cartaz e ganha o Prêmio Sharp de melhor espetáculo. Em ambas as peças, existe apenas uma personagem. Na primeira, a personagem se divide em duas - uma mulher aos 50 anos e aos 20 anos, estabelecendo um diálogo entre o passado e sua projeção de futuro e entre o presente e sua memória. Na segunda, um homem expõe o fluxo de seu pensamento. Nas duas peças, a história das personagens é um pretexto para o jogo narrativo. Novamente, segundo o crítico Macksen Luiz: "É na simplicidade com que se apropria de um jogo narrativo engenhoso, e na forma poética como despeja a carga amorosa sobre o vaivém daquilo que conta, que o texto de João Falcão provoca um envolvimento quase encantatório, capaz de tirar do derramamento romântico uma seiva que o impregna de realidade".3
Em 2000, estréia A Máquina, história de Adriana Falcão que o diretor adapta para o teatro. A crítica Mariangela Alves de Lima aponta algumas características da montagem: "No espetáculo adaptado e dirigido por João Falcão a marca de origem do herói é atenuada a amplitude mítica reforçada por recursos do espetáculo. Antônio tem o sotaque nordestino, mas multiplicou-se como um nordestino claramente alegórico. Vários atores representam o protagonista, diversificando a visualização, a tonalidade vocal e dramática do personagem. Há o amoroso, o côm
FILMES MAIS POPULARES:
O Auto da Compadecida |
| Lisbela e o Prisioneiro |
| O Coronel e o Lobisomem |
| A Dona da História |
|